terça-feira, 17 de agosto de 2010

Vereador de Livramento foi preso com duas capivaras mortas


Deu no jornal Zero Hora, de Porto Alegre, edição de ontem, 16 de agosto de 2010:

"A Polícia Ambiental de Santana do Livramento flagrou, no sábado à noite, dois homens com animais silvestres abatidos dentro da área de proteção ambiental do Rio Ibirapuitã. Um deles é o vereador e ex-presidente da Câmara de Vereadores Lídio Mendes (PTB). Segundo a BM, com eles estavam duas capivaras, um tatu, quatro dourados e dezenas de peixes. A multa é de R$ 500 por animal. Eles prestaram depoimento na Polícia Civil e foram liberados. O vereador não foi localizado para comentar o fato".

O fato é crime ambiental grave. Já se sabe agora como o vereador ocupa o seu tempo, em vez de estar defendendo os interesses da cidadania santanense, como seria a sua obrigação, pelo qual é remunerado pelos cofres públicos. Ou seja, o vereador é pago pelos contribuintes santanenses, mas prefere se dedicar à caça e à pesca ilegais, conforme a notícia do jornal Zero Hora.

Talvez seja por esse motivo que o tal vereador não tenha ainda se manifestado sobre a situação caótica da Praça dos Cachorros e do Parque Internacional.

O curioso é que dias atrás nós recebemos aqui neste blog a mensagem de um leitor denunciando exatamente a venda de carne de capivara na Praça dos Cachorros. Pela prisão do vereador, já se nota que a Polícia tem muitos motivos para investigar profundamente o caso.

"Debaixo deste pirão, tem muito chouriço", como se diz na Campanha.

4 comentários:

Anônimo disse...

E a prefeitura santanense , em manchete do jornal a platéia de hoje anuncia "os bons resultados da campanha de revitalização da Praça!!!"
Ah sim, secretário Aragon, os "empreendedores", vão receber o serviço da coleta diária de lixo no local, mas não tinham nem isso? Eles vão pintar as estátuas, meu deus que medo!!!
Não queremos tapar a sujeira, ou tapear, melhor dizendo, queremos ações concretas para ter novamente a praça livre, para todos circularem dentro e fora dela. Se vão pedir auxilio a Caixa Federal, então financiem a compra de um lugar adequado, um prédio que não agrida a composição estética da nossa linha de fronteira, que se não me engano, por lei não pode ter nenhum tipo de construção sobre ela, de acordo com o tratado internacional de fronteira.
E por favor, não me venham com idéias mirabolantes de construir nada sobre o último casario da frente da praça, que infelizmente também pela omissão do poder público ainda solicitou seu tombamento e limpeza ao Iphan. Para os que desconhecem o Iphan é órgão do Ministério da Cultura que tem a missão de preservar o patrimônio cultural brasileiro.
Se faz urgente também a revitalização do casario da Praça, vamos encampar mais essa luta pessoal?
fronteiriço

marcos r. etchury disse...

Não se faz mais jornalismo como antigamente. Coisa mais chapa branca a reportagem do jornal.

Marcelo disse...

Certo Marcos. Mas então como deveria ser para não ficar chapa branca?

Aliás, o que é mesmo chapa branca pra ti, Marcos?

Anônimo disse...

Imparcialidade meu amigo, conhece essa palavra?
Porque a pessoa que escreveu a matéria não ouviu outras entidades, ou mesmo os populales, turistas, donos de hotéis e lojas de comércio legal nas adjacências??
Desconfio que esse conteúdo veio diretamente do Palácio Moysés Vianna....com objetivo de aplacar a ira da comunidade, que vagorosamente se manifesta, pelo menos se manifesta, para ter de volta o a praça decepada pela omissão dos políticos locais!!!
Também temos que avaliar o fato dos repórteres do jornal com bacharelado que deixaram a redação, indo para outros plagos..
Maria