Parque Internacional tem simbolismos

E muita história

[...] "Em 223 quilômetros de fronteira seca estão plantados 1.115 marcos de concreto, que indicam o traçado que divide os dois países [Uruguai e Brasil].

O último marco definido é o mais importante e o mais bonito: o Obelisco, inaugurado no dia 26 de fevereiro de 1943, para festejar o convívio pacífico entre brasileiros e uruguaios.

Tudo no Obelisco é símbolo, sob a influência da maçonaria. Construído em uma base com três degraus, o monumento é triangular. No chão, ao redor, uma corrente de 33 elos – grau máximo dos maçons – desenhados com pedras. No centro, o Obelisco esguio aponta para o céu, à procura da liberdade.

Conforme o historiador Ivo Caggiani, o parque foi projetado em três planos. No primeiro, está o monumento. No segundo, há uma Fonte Luminosa, com águas dançantes, signo da igualdade. No terceiro, base e sustentação do conjunto, a Estátua da Mãe representa a pureza com que sonha a humanidade.”

Trecho do texto do escritor santanense Carlos Urbim, intitulado “Parque Internacional”, publicado em encarte de A Plateia, caderno Marco Zero, julho de 2010.


No alto do post, fotografia antiga no Parque Internacional, metade uruguaio, metade brasileiro. O carro escuro, estacionado no meio-fio, está em parte no Uruguai, em parte no Brasil.

Na foto colorida, o Parque Internacional, hoje, em completo abandono por parte da Prefeitura Municipal de Santana do Livramento (responsável pela porção brasileira da área).

Dezenas de comerciantes de alimentos (sem fiscalização sanitária e higiene) ocupam de forma improvisada o perímetro do Parque, tornando-o irreconhecível.