sábado, 23 de outubro de 2010

A manifestação dos Vereadores: tardia e parcial



O jornal A Plateia do dia 22 de outubro noticiou que, após a sessão plenária de terça-feira, 19, aconteceu uma reunião no Legislativo Municipal, promovida pela Comissão de Leis, Cidadania e Assuntos Internacionais, presidida pelo vereador Nelmo Oliveira (PSB). A reunião teve como objetivo debater a situação dos vendedores ambulantes instalados ilegalmente na Praça Flores da Cunha e no Parque Internacional.

O ato foi proposto pelo vereador Germano Camacho (PTB), que está preocupado com a anunciada possibilidade da intervenção do Ministério Público, na retirada dos trabalhadores daquele local irregular.

Informa ainda que, o comerciante João Carlos liderou a pequena representação da categoria na reunião, que contou ainda, com a presença dos vereadores Batista Conceição (PSB), Cláudio Coronel (PTB) e do presidente da Câmara, Bernardo Fontoura (PSDB). O Governo Municipal, foi representado pelo secretário do Desenvolvimento, Sérgio Aragón.

Leia aqui a notícia de A Plateia na íntegra.

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Chamamos a atenção que esta é a primeira manifestação pública dos Vereadores (ou parte deles), desde o início do nosso movimento pela restauração.

No último dia 2 de setembro entregamos, a cada vereador, individualmente, uma correspondência expondo a situação das praças e questionando suas posições. Somente o vereador Cláudio Coronel manifestou seu apoio à causa. Os demais sequer nos responderam. Ignoraram, não o movimento pela restauração, mas o próprio anseio da comunidade santanense. Quem não se manifesta, quem não registra a sua posição pública, corre o risco de passar por conivente com a ilegalidade e o desrespeito à cidadania.

A última medida anunciada dias atrás pelo prefeito Wainer nada avançou. A não ser o reconhecimento público da situação ilegal em que se encontram os camelôs nas Praças. Os vereadores, que agora se dizem muito preocupados com os camelôs, nenhum projeto apresentaram, nenhuma alternativa sugeriram. Ficaram - todo esse tempo - solenemente calados, com exceção do que assinalamos acima.

Ao vereador Germano Camacho, que manifestou sua preocupação com o "clima de insegurança vivido pelos camelôs", questionamos:  Por quê não se preocupa com as condições de trabalho, tais como a insalubridade do local, a indignidade das condições das bancas, ou - o que é mais grave - o risco de incêndio a qualquer momento?

Mas, concordamos “que é chegada a hora de uma ação por parte do Poder Executivo”, como disse o agora preocupado vereador municipal.

Os vereadores estão "preocupados com as 400 famílias", conforme disse um parlamentar. Então há 400 bancas cadastradas? Não estará este número um pouco exagerado, visto que naquela praça não há área para tantas bancas, ainda mais com as medidas avantajadas que cada um dispõe? Os números informados pelo secretário Aragón são de 20 a 30 bancas. Quem está com a informação correta? Quem está exagerando e falseando a verdade?

Estamos aguardando a grande faxina (anunciada para quinta-feira, 21, e transferida para segunda-feira, 25). Ou, qual será a próxima enrolação?

2 comentários:

Anônimo disse...

Amigos, os vereadores, especialmente Nelmo, que, dizem, almeja ser o sucessor do atual prefeito, estão completamente em cima do muro, popularmente falando!
Ora, o que esperar de um legislativo que constantemente resume sues trabalhos em função de seus possíveis eleitores???
Acordem edis, e mostrem sua valentia e seu desapego aos currais eleitorais!
fronteiriço

Anônimo disse...

Nelmo já era, antes de ser. Quem não assume posições firmes, nem ousa ser contra seu padrinho, vai perder o bonde da história. Infelizmente não está demonstrando condições de ser o novo, que essa cidade precisa para anteontem. Acorda Livramento!