quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Aos ouvintes da rádio RCC FM


Programa "Conversa de fim de tarde"

Estava ouvindo a “Conversa de fim de tarde” da RCC, hoje, 3 de novembro, e gostaria de fazer algumas considerações a respeito dos comentários sobre a prometida desocupação da Praça dos Cachorros.

Quanto ao comentário da juíza Fontoura neste mesmo programa, na terça feira, dia 1º de novembro, ao dizer que as pessoas que ajuizaram a ação não estavam presentes na audiência pública, afirmo que não é verdade. Quem ajuizou a ação foi o Ministério Público Estadual, através do Procurador Marcelo Gonzaga, e este estava presente.

Se a juíza Fontoura referiu-se à família Bonani, que deu início ao Movimento pela Restauração da Praça dos Cachorros, também há um equívoco, pois a Leonilde estava presente, bem como o nosso parceiro desde o início de “Os Filhos de Santana”, na pessoa do Fabian Ribeiro.

Iniciamos um movimento de cidadania e obtivemos o apoio da população e de diversas entidades santanenses. Denunciamos as irregularidades e formalizamos as denúncias a todos os órgãos que julgamos responsáveis pela realidade em que se encontra a linha de fronteira entre Livramento e Rivera.

Entretanto, quando ocorreu a primeira audiência com a juíza Carmem Lúcia da Fontoura fomos impedidos de participar, bem como das demais que aconteceram em sigilo. Respeitamos as deliberações e aguardamos o andamento deste processo no mais absoluto silêncio.  Assistimos calados, como o restante da população, e tomamos conhecimento das ações juntamente com toda a população. Agora, concordar, ou não com os encaminhamentos dados, é outra questão.

Consideramos insatisfatórias as decisões anunciadas visto que, os camelôs continuam em ”lugar provisório” e ilegal; que garantias a população tem de que este "provisório" não levará outros 30 anos? Qual o prazo ajuizado para a restauração efetiva e completa da praça? Qual o prazo para a retirada do tal tapume que circundará a praça? Por que, em todo este tempo não iniciaram o estudo urbanístico de restauração? Por que nunca houve busca de recursos federais para a regularização da linha de fronteira? Por que inexiste projeto sequer para um problema de três décadas? Por que somente a partir do dia 7 de novembro haverá fiscalização da Prefeitura, se é que haverá?  

Continuaremos vigilantes e denunciando as irregularidades até que a Praça Flores da Cunha seja totalmente restaurada e entregue à população, e convocamos a população para assim também proceder.

Abraço,

Laura

2 comentários:

Anônimo disse...

Bah! E pensar que tem jovens que nem sabiam dessa praça, nasceram aqui e nunca puderam ver essa maravilha, agora é só limpar, iluminar e cuidar! Parabéns a JUSTIÇA!!!(Ubirajara Lins)

Jogos da Memória disse...

Também fiquei surpresa com a afirmação da juiza no programa...logo imaginei que esta história tinha outra versão! E o pior é que poucos ouvintes podem ler sua versão, Bom seria a Rádio RCC, ler este seu comentário, pois o bom jornalismo sempre deve ouvir todas as partes!
Liane