sexta-feira, 30 de julho de 2010

Vergonha na Fronteira Brasil-Uruguai



O vídeo acima mostra o descaso com a Praça Flores da Cunha, carinhosamente conhecida como Praça dos Cachorros na divisa das cidades-gêmeas Livramento, no lado brasileiro, e Rivera, no lado uruguaio. Ao lado desta praça - hoje tomada por camelôs e barracos imundos -, na continuação da linha divisória, existe o Parque Internacional igualmente um local abandonado, sujo e vergonhoso.

A situação não pode continuar assim.

Vamos nos mobilizar.

Recursos existem, o Focem é um programa para recuperação das zonas de fronteira no Cone Sul. A Prefeitura Municipal de Livramento não pode fugir das suas responsabilidades com a cidadania.

Ajudem-nos a divulgar esta campanha apartidária e cidadã! 

13 comentários:

Mara disse...

Laura, parabéns pela iniciativa ! Já assinei e deixei uma sugestão. Mara

Unknown disse...

Parabéns Laura
Moro em POA sou natural de Livramento, e se a fronteira precisa de turismo e freeshops p/sobreviver, teriam os PolitiCUs que realizarem políticas sócio-culturais p/mudar a cultura camelo ai de Livra !!

Tempos atrás fiz este blog p/estimular a ida das pessoas p/fronteira com objetivo de ajudar a terrinha !!
http://fronteira-rivera-livramento-freeshops.blogspot.com/

Se quiser me add no msn ta ai luagunther@msn.com

Abrssss
Lua

Papo Sonoro disse...

Comunidade. Substantivo feminino. Qualidade de comum.O corpo social; a sociedade. Grupo de pessoas submetidas a uma mesma regra religiosa. Local por elas habitado. O conjunto das populações animais e vegetais que coexistem numa mesma região; biocenose, tudo isso de acordo com o dicionário Aurélio da Língua Portuguesa. Mas, comunidade, na verdade, é bem mais do que isso. Comunidade, a junção de duas palavras simples, comum + unidade, deveria representar bem mais para alguns grupos do que para outros. Na verdade, comum+ unidade, deveria ser o símbolo da principal luta daqueles que, na grande maioria dos casos, detém o poder, seja financeiro ou político, e que poderiam promover as mudanças necessárias para o restante da sociedade. Basicamente, há uma diferença que precisa ser notada todas as vezes que o inverno se aproxima, e aí alguém pergunta, mas o que tem a ver o inverno com o significado de comunidade ? Simples, é chegada a hora de ser, simplesmente ser, solidário. Eis o porque da necessidade de entender o que significa comum + unidade. Senão, vejamos: Quando desejamos melhorias de vida para o nosso semelhante, estamos também pleiteando que este passe a ser melhor aceito na comunidade em que vive. Ora, se este semelhante não tem as melhores condições para sua ascensão, é normal que alguns façam a chamada caridade, doando roupas, alimentos, e entendendo que melhor vestidos ou, alimentados, serão melhor visualizados no grande grupo que costumamos chamar de comunidade ou, sociedade. A isto chamaremos por enquanto de teoria da oportunidade. Ou seja, faço com que ele se pareça melhor, para que todos pensem que sou solidário e, pronto, está garantida uma pequena parcela do meu terreninho no céu. Simples, a matemática não falha. O senhor se torna tanto mais senhor quanto mais o servo internaliza em si o senhor, o que aprofunda ainda mais seu estado de servo. Com humor comentou Frei Betto: "em cada cabeça de oprimido há uma placa virtual que diz: hospedaria de opressor". Quer dizer, o opressor hospeda em si oprimido e é exatamente isso que o faz oprimido. A libertação se realiza quando o oprimido extrojeta o opressor e ai começa então uma nova história na qual não haverá mais oprimido e opressor mas o cidadão livre. Livre será o cidadão que compreender que mais importante que fazer solidariedade, é ser solidário. Livre será o cidadão que entender que a construção de um futuro melhor, se dá quando todas as barreiras que impedem que a aproximação entre os seres, se dê de forma natural e não para que qualquer tipo de proveito seja retirado. Nesse dia, então teremos o sentido repleto e completo da soma entre duas palavras: comum + idade. Nesse dia, essa soma resultará em: COMUNIDADE, simples como matemática.

Unknown disse...

Realmente precisamos nos unir em prol da RESTAURAÇÃO JÁ da “Praça dos Cachorros”, o descaso é grande. Tive a sorte de desfrutar dessa praça, quando criança, meus filhos não. E, o mais incrível, é que nos "acostumamos" com o descalabro dessa ocupação degradante, nada fazendo. Vergonha senti, quando meu primo (Federico Bonani) e minha prima (Laura), que não moram mais nesta cidade, aparecem com a idéia deste blog e vídeo.

Fábio Bento disse...

Boa campanha. Necessária! Estou lendo sobre a vida de Flores da Cunha e fico chateado com o mal trato da praça que leva seu nome. Memória é vida!
Citei a campanha no meu blog (www.fabioregiobento.blogspot.com)
Fabio

segunda-feira, 2 de agosto de 2010
Livramento te espera!
Amigos e amigas
Quem ama Livramento a quer mais bela. Fronteira bela!
Clique, veja e emita sua opinião:

Livramento, cidadania, amor pela sua história
Postado por Fábio Bento às 19:18 Marcadores: Fronteira, Livramento, Rivera

Cris e Vanessa disse...

Realmente é uma falta de respeito com o patrimônio de uma cidade que poderia ser um atrativo para turistas, pois os turistas somente passam por nossa cidade,mas vão fazer suas compras e vsistas no lado vizinho, Rivera, pois a cidade está muito mais limpa, com mais atrativos porque nestes ultimos anos o prefeito anterior Tabaré Viera, atual deputado com um cargo bem merecido, se preocupou muito com a beleza da cidade e também dos bairros, coisa que nosso prefeito Wainer Machado não fez em quatro anos,e ainda continua sem fazer nada por mais quatro ainda. QUE CAOS! As ruas... Cheias de buracos! Calçadas... Nem se fala! Centenas de pessoas caem por dia em função das nossas calçadas perdendo os pedaços. A PRAÇA INTERNACIONAL... uma vergonha! Cheia de carros de lanche sem nenhuma higiene necessaria! A Praça Flores da Cunha, famosa "praça dos cachorros" cheia de camelôs onde não se pode nem sequer caminhar, e na rua, carros e motos competem espaço com bancas e pessoas transitando!!!!!
É UMA VERGONHA! Aonde vamos parar! Que atrativo temuma cidade como esta? Livramento só serve como porta de entrada para turistas,e ainda o prefeito "Wainer Machado" somente se procupou em fazer grande limpeza no Parque internacional porque vinham os presidentes LULA E MUJICA.Mas e daí? oq podemos esperar quando nem sequer uma placa em homenagem a Livramento são capazes de colocar a original? É UMA VERGONHA! Por favor prefeito, ponha a mão na consciencia e veja oq o senhor está fazendo no seu mandato?

Elbio de los Santos disse...

Parabéns, enfim algo de concreto com uma iniciativa brilhante. Se nosso grande herói é tratado desta maneira, pelo menos folgo em imaginar como serão tratados os que permitiram este descalabro e aqueles passivamente ficam olhando a banda passar. Para eles, a história será triste, se acaso restar alguma história.

Myrtita Kras disse...

sim...sem dúvida devemos urgentemente nos apropriar das ferramentas políticas para exercer com consciencia nosso papel com responsbilidade social. Sou funcionaria pública, tabalho na SME e sou absolutamente a favor de um movimento em favor do resgate histórico deste espaço de grande significado não só histórico, mas cultural, político e simbólico, que constitui a identidade do povo por mim adotado de coração. Parabéns pela iniciativa, farei meu papel de encaminhar para contatos, e espero o abaixo assinado para registrar minha adesão. Em tempo, as fotos estão magníficas e a música contribui em muito para criar o clima de sensibilização. Grande apresentação, grande iniciativa...pelo que percebi, é tudo prata da casa...show de bola! Myrta Kras

Anônimo disse...

Realmente a situação em Santana do Livramento estéticamente não é agradável no que diz respeito a conservação de seu patrimônio público, cultural, a aparência da cidade deteriora-se a cada ano.Uma renovação estrutural na fachada da cidade, nos cartões de visita deve ser feita sim Contudo devemos considerar que econômicamente a cidade vive com poucos recursos, a economia santanense gira basicamente em torno dos salários do funcionalismo público (municipal, Estadual e Federal) e está à sombra das sobras do comércio de produtos importados em Rivera. O comércio informal que se formou na região em questão é apenas reflexo da falta de expectativas e oportunidades de trabalho. Os cidadãos que ali se encontram buscam também sobreviver dignamente, trabalhando na informalidade é verdade), mas o que fazer? "limpar" a fronteira e criar outro problema social? Se a beleza da cidade, a memória de "heróis" do passado é importante não devemos esquecer que a vida e a dignidade humana é ainda mais. Lembremo-nos disso também quando pensarmos em retirar as pessoas que ai trabalham para deixar a cidade mais apresentável aos "turistas" e aos ditos "cidadão de respeito" do município, para onde irão e como ficarão aqueles que vivem desse comércio informal?

Deiber Severo

Gonçalo, santanense vivendo em Sta. Maria disse...

Severo, ok então vamos continuar de braços cruzados, sem fazer nada e tolerando aqueles barracos vergonhosos na ponta do nosso narizes, pagando mico para os turistas?
É recurso que precisa? Pois o seu Wainer Machado bem que poderia mandar fazer um projeto para que Livramento se habilite ao fundo do Mercosul o Focem, que tem parece que 10 milhões de reais para as zonas de fronteira. Aquela gente que mal sobrevive de camelô sendo explorada por uma máfia precisa de uma destinação digna e os recursos do Focem podem fazer frente a essa demanda social.
Só não podemos permanecer como estávamos até ontem, de braços cruzados chupando bala e vendo a Prefeitura sentada sobre um problema sério e não fazendo nada.
Repito, os recursos existem, basta saber buscá-los. E querer.

Anônimo disse...

Muito bom Gonçalo, agora temos um comentário que avalia também a situação das pessoas que ali estão. Desconheço a exist~encia ou nã ode verbas para regiões de fronteira, que possam ser utilizadas dessa forma, mas de toda maneira o meu comentário não foi com objetivo de menosprezar o movimento e sim apenas alertar que além do aspecto da cidade a comunidade não pode esquecer que são cidadãos que estão ali lutando para sobreviver, a discussão deve ser séria...

Deiber Severo

Gonçalo, santanense vivendo em Sta. Maria disse...

Caro Severo, então vc não leu e não viu tudo que está aqui no blog. Está claro que também há um interesse pela sorte daquela pobre gente, vítima da máfia que conhecemos. Vc só tem que prestar mais atenção antes de emitir sua opinião que até é bem intencionada, mas se confunde com aqueles como o Wainer que querem que tudo fique como está. E mamando.

Anônimo disse...

Caro Gonçalo e demais não desejo entrar em atrito por absolutamente nada disso apenas coloquei minha opinião a respeito do assunto não entrarei mais em detalhes a respeito, não moro em Livramento a muitos anos, mesmo assim me identifico com a cidade. Acredito que não deverias (agora refiro-me apenas ao Gonçalo) fazer afirmações levianas a respeito da minha leitura ou não do texto em questão. Eu apenas detectei que havia a falta do "olhar" para quem precisa... Se assim for o movimento tem meu total apoio sim... mas em primeiro lugar as pessoas depois os velhos monumentos que invocam nomes de "heróis" passados sem importância alguma no cotidiano das pessoas. Me despeço aqui acho que alongamos demais este debate. meu comentário inicial foi apenas para pensar a chamada poderia ser "Vamos dar um lugar digno para estas pessoas trabalharem?" e não apenas uma chamada para a salvação da praça... deixando o ser humano que luta para sobreviver, como um "malfeitor" à comunidade "respeitável" e uma vergonha aos visitantes da "CIDADE VIZINHA". Ninguem faz turismo em Livramento, nem em Rivera. As pessoas apenas compram...

Severo